Direitos

"Um seminário realizado em Lansing, Michingan (Estados Unidos), sobre "Paciente Terminal, como ajudá-lo", elaborou a "Carta dos Direitos do Paciente Terminal", cujo texto é o que se segue:

- tenho direito de ser tratado como ser humano até que eu morra;

- tenho direito de ter esperança, não importa que mudanças possam ocorrer;

- tenho direito de ser cuidado por pessoas que mantêm o sentido de esperança, mesmo que ocorram mudanças;

- tenho direito de expressar à minha maneira, sentimentos e emoções durante a morte;

- tenho direito de participar das decisões referentes a meus cuidados e tratamentos;

- tenho direito de receber cuidados médicos e de enfermagem, mesmo que os objetivos "de cura" mudem para objetivos "de conforto";

- tenho direito de não morrer sozinho;

- tenho direito de ser aliviado na dor e no desconforto;

- tenho direito de que minhas questões sejam respondidas honestamente;

- tenho direito de não ser enganado;

- tenho direito, ao aceitar a minha morte, de receber ajuda de meus familiares e que eles também sejam ajudados;

- tenho direito de morrer em paz e com dignidade;

- tenho direito de conversar minha individualidade e não ser julgado por minhas decisões que possam ser contrárias às crenças dos demais;

- tenho direito de discutir e aprofundar minha religião e/ou experiências religiosas, seja qual for o seu significado para os demais;

- tenho direito de esperar que o meu corpo humano seja respeitado;

- tenho direito de ser cuidado por pessoas sensíveis, humanas e competentes, que procurarão compreender e responder às minhas necessidades e me ajudem a enfrentar a morte e garantir minha privacidade."

Retirado do livro: "Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica" de Eurico Thomaz de Carvalho Filho e Matheus Papaléo Netto. Mais precisamente, Parte 5 "Temas Éticos e Sociais"; Capítulo 68: "Doente Idoso Terminal: Considerações Gerais e Cuidados Paleativos" O trecho acima pode ser encontrado nas páginas 746 e 747.